José e os sonhos de Potifar
Gn 40, 41
A narração é sobre como José foi usado para a interpretação
dos sonhos de dois servos do rei. José interpreta o sonho do copeiro chefe, e
vendo José que o mesmo vai estar constantemente na presença do rei, pede que o
copeiro se lembre dele, para que ele seja liberto daquele cativeiro. Mas o
copeiro, assim que é reintegrado à presença do rei, esquece completamente de
José. E apenas dois anos após, José é lembrado pelo copeiro, quando o rei está
necessitando de uma interpretação de seu sonho.
Gn40.1 Passadas estas coisas, aconteceu que o
mordomo do rei do Egito e o padeiro ofenderam o seu senhor, o rei do Egito.
2 Indignou-se Faraó contra os seus dois
oficiais, o copeiro-chefe e o padeiro-chefe. 3
E mandou detê-los na casa do comandante da guarda, no cárcere onde José
estava preso. 4 O comandante da guarda
pô-los a cargo de José, para que os servisse; e por algum tempo estiveram na
prisão.
O plano de Deus começou com a providência de levar alguém
próximo de faraó, para ir conhecer José.
A palavra de Deus diz que não há lugar em que o homem possa
estar oculto de Deus. Mesmo que alguém ache que está abandonado, que está no
fundo do poço, o Senhor está movendo céus e terra em favor de seus filhos.
Sm139.7-15 “Para onde
me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus,
lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se
tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá
de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá. Se eu digo: as trevas, com
efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias
trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa. Pois tu
formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo
assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a
minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no
oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.”
Mas muitas vezes não conseguimos enxergar o agir de Deus
pois sua obra é preparada no silêncio. Em 1 Rs 6.7, a palavra nos ensina que o
Senhor edifica a nossa casa sem que ninguém perceba.
“1Rs 6.7
Edificava-se a casa com pedras já preparadas nas pedreiras, de maneira
que nem martelo, nem machado, nem instrumento algum de ferro se ouviu na casa
quando a edificavam”
As pedras são lapidadas longe de nós, não ouvimos o barulho
da lapidação, e quando estão prontas, as pedras são enviadas para levantar
nosso templo.
O rei poderia dar um decreto de morte aos dois, mas em vez
disso, os enviou ao cárcere, para esperarem um julgamento. Deus enviou dois
representantes do rei para ter com José. Deus queria apresentar ao copeiro seu
servo, queria mostrar que Ele estava com José. Se ninguém tivesse ido lá, como
José chegaria perto do rei? Quem levaria a notícia de que havia um homem de
Deus no cárcere? Quem convenceria o rei que seu futuro administrador de
confiança e o instrumento de Deus que levaria o povo a se livrar da fome e da
morte, era aquele ninguém que só tinha em seu currículo uma ameaça de traição
contra Potifar? Mas para subir, José não dependia do currículo do homem, ele
tinha que ter um currículo com Deus. E Deus o estava graduando, no silêncio.
Nem mesmo José entendia o que estava sendo operado por Deus em sua vida. E o
Senhor usa aqueles dois serviçais do rei.
Gn 40.5 E ambos sonharam, cada um o seu sonho, na
mesma noite; cada sonho com a sua própria significação, o copeiro e o padeiro
do rei do Egito, que se achavam encarcerados. 6 Vindo José, pela manhã, viu-os, e eis que
estavam turbados. 7 Então, perguntou
aos oficiais de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa do seu senhor:
Por que tendes, hoje, triste o semblante? 8
Eles responderam: Tivemos um sonho, e não há quem o possa interpretar.
Disse-lhes José: Porventura, não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me
o sonho.
José não sabia o que Deus tinha preparado. Faraó teria um
sonho mais tarde. O sonho de Faraó já estava preparado. A Palavra de Deus nos
garante que tudo está no controle de Deus, e nenhuma folha cai sem que seja da
vontade dele. O sonho do rei estava esperando, tinha data para acontecer, o
sonho do rei seria a chave para José ser governador de todo o Egito. As pedras
estavam sendo lapidadas!
“Ei... Moisés!!!! Teu ministério já está sendo
construído!!!! O sonho de faraó também é uma pedra do teu templo!”
José é especialista em sonhos, é seu dom. Desde de pequeno
que ele mesmo tem sonhos. Os dois serviçais não poderiam ter adoecido, ou se
acidentado, ou qualquer outro problema, porque Faraó precisava de um
interpretador de sonhos e não de um curandeiro! Então os dois sonharam! E José
prontamente se ofereceu para interpretar lhes os sonhos. José não se ofereceu dizendo
que era ele quem sabia interpretar, ele glorificou o nome de Deus: “A Deus
pertencem as interpretações!”.
G40.9 Então, o copeiro-chefe contou o seu sonho a
José e lhe disse: Em meu sonho havia uma videira perante mim. 10 E, na videira, três ramos; ao brotar a vide,
havia flores, e seus cachos produziam uvas maduras. 11 O copo de Faraó estava na minha mão; tomei
as uvas, e as espremi no copo de Faraó, e o dei na própria mão de Faraó. 12 Então, lhe disse José: Esta é a sua
interpretação: os três ramos são três dias; 13
dentro ainda de três dias, Faraó te reabilitará e te reintegrará no teu
cargo, e tu lhe darás o copo na própria mão dele, segundo o costume antigo,
quando lhe eras copeiro. 14 Porém
lembra-te de mim, quando tudo te correr bem; e rogo-te que sejas bondoso para
comigo, e faças menção de mim a Faraó, e me faças sair desta casa; 15 porque, de fato, fui roubado da terra dos
hebreus; e, aqui, nada fiz, para que me pusessem nesta masmorra.
José interpreta o sonho do copeiro, e vê uma oportunidade de
se beneficiar com aquilo. Pois como o copeiro iria voltar a ter contato pessoal
com o rei, teria grande oportunidade de interceder a favor de sua soltura. José
se sentia magoado, já tinha passado por muitas lutas e sofria, pois um dia sonhou
que seria um sol, rodeado de planetas e até agora, apenas tinha sido uma poeira
do chão que todos pisam. Seu coração estava angustiado, se sentia injustiçado.
Quantas vezes sentimos que somos injustiçados? As vezes nos
voltamos pra Deus e perguntamos porquê? A dor e a decepção enfraquecem nossa fé
de que Deus opera em favor de nós. E quando a situação aperta, muitos procuram
resolver usando dos recursos humanos.
E José, em sua angústia, resolve dar um passo à frente de
Deus. Pede que o copeiro o ajude.
Gn40.16 Vendo o padeiro-chefe que a interpretação
era boa, disse a José: Eu também sonhei, e eis que três cestos de pão alvo me
estavam sobre a cabeça; 17 e no cesto
mais alto havia de todos os manjares de Faraó, arte de padeiro; e as aves os
comiam do cesto na minha cabeça. 18
Então, lhe disse José: A interpretação é esta: os três cestos são três
dias; 19 dentro ainda de três dias,
Faraó te tirará fora a cabeça e te pendurará num madeiro, e as aves te comerão
as carnes.
Não havia como pedir que o padeiro retribuísse seu favor,
José apenas falou aquilo que Deus revelou. No futuro, a desgraça daquele
padeiro foi lembrada pelo copeiro. Muitas vezes o povo descrente acha que um
milagre de Deus, uma profecia cumprida, é apenas coincidência. Mas o copeiro
viu as duas profecias acontecendo. José acertou duas vezes e com precisão! Isso
ficaria marcado no coração do copeiro.
Gn40.20 No terceiro dia, que era aniversário de
nascimento de Faraó, deu este um banquete a todos os seus servos; e, no meio
destes, reabilitou o copeiro-chefe e condenou o padeiro-chefe. 21 Ao copeiro-chefe reintegrou no seu cargo, no
qual dava o copo na mão de Faraó; 22
mas ao padeiro-chefe enforcou, como José havia interpretado. 23 O copeiro-chefe, todavia, não se lembrou de José,
porém dele se esqueceu.
E como foi interpretado por José, assim aconteceu. Mas o que
não aconteceu foi o sucesso do plano de José. José não foi lembrado! O copeiro
o esqueceu completamente. O fato do esquecimento, é intrigante, pois aquele
copeiro este sendo cuidado por José, nos três dias que antecederam sua
restauração! Ele deve ter se alimentado com a promessa feita por Deus através
de José. Assim como o padeiro, deve ter se consumido com a preocupação de que
José estivesse certo, o copeiro, só tinha esta esperança com que se agarrar.
Foram três dias de ansiedade e espera, e José estava ali, os servindo de dia e
de noite. No dia em que foram chamados para o julgamento, José estava com eles.
Talvez José tenha que ter executado algum procedimento como abrir uma cela,
avisar para eles que era chegada a hora... em fim... é possível que a última
pessoa que viram antes do julgamento, tenha sido José. E em menos de um dia, o
copeiro esqueceu completamente de tudo aquilo que viveu nos últimos 3 dias!
O homem não lembra dos filhos de Deus para os beneficiar, a
não ser que seja da vontade de Deus. Deus opera no coração dos ímpios para
abençoar os justos. Mas não é quando nós queremos, é quando chegar o tempo de
Deus. Temos que aprender a esperar e depender de Deus e não esperar os homens!
José achou que podia decidir sobre seu destino. Mas não era a hora certa. Pois
se José saísse naquele momento, ele sairia como servo! Ou talvez fosse liberto
e acabasse voltando para sua casa! E Deus não permitiria que José atrapalhasse
a obra que tinha para sua vida. De forma silenciosa, Deus continuou seu plano,
fechou a mente do copeiro para tudo o que tinha acontecido naqueles três dias!
Ele não tinham permissão de lembrar de José ainda! Faltava o sonho de Faraó!
José tinha que aprender a esperar! Faltava ainda um pouco.
Salomão em Eclesiastes diz que o filho de Deus não é
lembrado pelos homens. E diz que o homem não consegue prêmios com sua própria
força. Tudo só acontece no tempo de Deus:
Ec 9.11 Vi ainda debaixo do sol que não é dos
ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão,
nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo
depende do tempo e do acaso. 12 Pois o
homem não sabe a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira
e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enredam também os
filhos dos homens no tempo da calamidade, quando cai de repente sobre eles.
13 Também vi este exemplo de sabedoria debaixo
do sol, que foi para mim grande. 14
Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um
grande rei, sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes. 15 Encontrou-se nela um homem pobre, porém
sábio, que a livrou pela sua sabedoria; contudo, ninguém se lembrou mais
daquele pobre. 16 Então, disse eu:
melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre é
desprezada, e as suas palavras não são ouvidas.
Muitas vezes, fazemos coisas que pensamos que vai nos levar
a um outro patamar, servimos a Deus, e pensamos que aquilo vai nos libertar e
nos dar o que precisamos para sair de nossa tribulação. Mas aquela ação, é
apenas uma chave para abrir o melhor de Deus que está guardado para o tempo
certo! O tempo em que estaremos preparados para receber a benção muito maior do
que esperamos!
E o tempo de José chegou. Deus liberou o sonho de Faraó. Os
sonhos de Deus nos marcam o espírito e acordamos perturbadas. E foi assim com
Faraó.
Gn 41.1 Passados dois anos completos, Faraó teve um
sonho. Parecia-lhe achar-se ele de pé junto ao Nilo... 8 De manhã, achando-se ele de espírito
perturbado, mandou chamar todos os magos do Egito e todos os seus sábios e lhes
contou os sonhos; mas ninguém havia que lhos interpretasse.
Toda a erudição do Egito foi chamada para interpretar o
sonho de Faraó. Mas nenhum conseguiu porque aquela chave era de José! A porta
foi aberta para ele, nenhum outro entraria por ela!
E Deus tirou a venda da mente do copeiro. Ele lembrou de
José! Se fosse um crente com comunhão com Deus, talvez tivesse dito assim:
“Há!!! Agora entendi TUDO!!! O mistério da minha prisão! Eu fui usado por Deus
para honra e glória de seu povo!”
Gn 41.9 Então, disse a Faraó o copeiro-chefe:
Lembro-me hoje das minhas ofensas. 10
Estando Faraó mui indignado contra os seus servos e pondo-me sob prisão
na casa do comandante da guarda, a mim e ao padeiro-chefe, 11 tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele;
sonhamos, e cada sonho com a sua própria significação. 12 Achava-se conosco um jovem hebreu, servo do
comandante da guarda; contamos-lhe os nossos sonhos, e ele no-los interpretou,
a cada um segundo o seu sonho. 13 E
como nos interpretou, assim mesmo se deu: eu fui restituído ao meu cargo, o
outro foi enforcado.
Aqui o copeiro lembra do padeiro e relata a precisão da
interpretação. Tudo estava gravado em seu coração para o momento certo.
Gn 41.14 Então, Faraó mandou chamar a José, e o
fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi
apresentar-se a Faraó.
José se preparou para receber sua chave das mãos de Deus.
Ele não se apresentou como preso, mas com aspecto nobre. Ele se barbeou segundo
o costume egípcio. Já estava pronto para receber sua coroa da vitória. O fato
de José se barbear, mostra a atitude aberta de sua mente. Pois os Hebreus
presavam por suas barbas. Mas não seria a barba que impediria José de realizar
o sonho de Deus em sua vida. José não deixou a tradição anular a benção!
Gn41.15 Este lhe disse: Tive um sonho, e não há quem
o interprete. Ouvi dizer, porém, a teu respeito que, quando ouves um sonho,
podes interpretá-lo. Faraó submeteu José a uma prova de sua vaidade.
Publicamente, declarou que sabia que José tinha capacidade de interpretar
sonhos. Ali, José poderia ter perdido sua benção e com ele todos os descendentes
de Israel seriam prejudicados! Bastava o orgulho se levantar e se aproveitar
daquela cena de reconhecimento público. Mas Deus conhecia o coração de José, e
ele foi escolhido por que tinha as características certas para o cargo! Outro
em seu lugar, depois de tantas décadas de humilhação, escravidão, e abandono,
poderia abrir sua boca e se vangloriar que tinha o dom! Mas José mais uma vez
glorificou a Deus! “Não sou eu! Longe disso ser meu! Deus é quem está no
comando!” Mas ao mesmo tempo, José já tinha percebido a situação espiritual.
Ele sentiu o agir de Deus, Ele viu tudo aquilo cuidadosamente organizado para
ele! Ele talvez tenha lembrado dos sonhos que Deus o deu! Talvez ele tenha
entendido toda a jornada por que ele passou até chegar àquele momento! A
revelação tinha chegado ao coração de José! Ele sabia que seu Deus estava no
controle! Aquela sala estava lotada de gente importante. Todos os oficiais!
Potifar, que o colocou na prisão estava ali com certeza! (Gn41.37). E José
tinha certeza de que Deus responderia ao rei!
Gn41.16 Respondeu-lhe José: Não está isso em mim;
mas Deus dará resposta favorável a Faraó.
Naquele momento, talvez José já tivesse a revelação do
sonho! Não precisaria nem que Faraó o contasse. Deus poderia derramar a
revelação no meio de todos. José estava ali, irradiando a presença e autoridade
de Deus! Mas para que todos fossem convencidos, Faraó teve que contar seu sonho
mais uma vez. Jesus também falava para que a multidão cresse em Deus:
João 11.42 Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas
assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.
Então Faraó contou seus sonhos. José o interpretou. A
interpretação foi boa e ruim. Quando José interpretou sobre abundância os
corações devem ter se fartado de alegria, mas logo depois, José fala de fome,
uma fome tão intensa que faria toda a alegria ser eliminada e esquecida!
Gn41.28 Esta é a palavra, como acabo de dizer a
Faraó, que Deus manifestou a Faraó que ele há de fazer. 29 Eis aí vêm sete anos de grande abundância
por toda a terra do Egito. 30
Seguir-se-ão sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida
na terra do Egito, e a fome consumirá a terra;
A interpretação de José compromete o futuro de toda nação!
Mas ninguém levantou a voz para o contestar! Ninguém pensou em questionar que
ali estava apenas um escravo Hebreu com um currículo de traidor de Potifar!
Porque? Porque todos acreditaram? Deus estava presente com a chave da benção de
José em suas mãos! Jesus estava ali abrindo a porta para José! E a revelação
foi testificada por cada coração ali presente! O peso da presença de Deus tomou
conta do lugar! A presença de Deus vestiu José com a túnica espiritual de
autoridade e poder que tinha sido anunciada, pela atitude de seu pai, há muitos
anos atrás! Ali José recebeu sua verdadeira túnica, dada por Deus. E vestido
assim, colocando de lado seu aspecto de servo Hebreu, abriu sua boca
ousadamente e deu a estratégia de Deus para que o Egito passasse pelos tempos
que viriam sem sofrer danos!
Gn41.33 Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado
e sábio e o ponha sobre a terra do Egito. 34
Faça isso Faraó, e ponha administradores sobre a terra, e tome a quinta
parte dos frutos da terra do Egito nos sete anos de fartura. 35 Ajuntem os administradores toda a colheita
dos bons anos que virão, recolham cereal debaixo do poder de Faraó, para
mantimento nas cidades, e o guardem. 36
Assim, o mantimento será para abastecer a terra nos sete anos da fome que
haverá no Egito; para que a terra não pereça de fome.
Faraó e todos os oficiais reconheceram a voz de Deus e
concordaram que ali estava o homem a quem tinham que recorrer para os salvar
das trevas que estavam por vir! Viram Deus através de José. Viram que Deus
estava com José e se quisessem Deus por eles, tinham que colocar José acima de
TODAS as coisas! Não havia outra forma. A decisão foi aceita com unanimidade!
Gn 41.37 O conselho foi agradável a Faraó e a todos
os seus oficiais. 38 Disse Faraó aos
seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito
de Deus? 39 Depois, disse Faraó a José:
Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu.
40 Administrarás a minha casa, e à tua
palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu.
Faraó é o instrumento de Deus para coroar José e registrar
publicamente sua coroação. A nova túnica é vista por todos! José foi feito sol,
e os planetas se curvaram perante ele!
Gn41.41 Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade
sobre toda a terra do Egito. 42 Então,
tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir
roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro. 43 E fê-lo subir ao seu segundo carro, e
clamavam diante dele: Inclinai-vos! Desse modo, o constituiu sobre toda a terra
do Egito.
O prisioneiro foi tirado de sua cela para dirigir o Egito! O
caminho de José foi feito com muitas pedras lapidadas por Deus! O silêncio de
Deus provou o espírito de José! A força de José não ajudou em nada a realizar
os planos de Deus! Mas José sempre agiu para atender as pessoas, levando o
conforto as pessoas e fazendo seu melhor, em todos os lugares por que passou!
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